Módulo III (18 a 22 de maio) - Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre

Antonia Devanilde Pereira de souza - escola : Professor Josué Fernandes - professora do AEE

As avaliações qualitativas, levam em consideração o domínio dos conceitos pelos alunos, e em geral requerem que os mesmos construam uma explicação. Neste tipo de avaliação, ao invés de solicitar a reprodução ou a definição de conceitos, o professor precisa elaborar situações onde os conceitos possam ser aplicados.

Chamo-me professora Jeane Maria Oliveira dos Reis Souza, leciono na escola Ramona Mula Pastor de Castro, e trabalho com a turma de 2º ano.
Para uma avaliação qualitativa eficaz, é necessário que os sujeitos envolvidos no processo questionem a relação ensino-aprendizagem. A avaliação tanto quantitativa como qualitativa são importantes para o desenvolvimento do ensino e aprendizagem dos educandos. Pois ao modo como vão desenvolvendo as habilidades necessárias, também estão acumulando saberes necessários durante o processo de ensino e aprendizagem.
É necessária outra compreensão do processo avaliativo, uma em que o fracasso do aluno seja encarado também como fracasso do professor, uma em que o objetivo do aluno não é receber determinada nota, mas aprender de fato.
Os erros são levados em conta, porque indicam como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos que vão sendo adquiridos, permitindo a identificação dos conhecimentos que já estão consolidados e servem de base para tudo o que vem a seguir.
Estamos vivenciando vários desafios, o que exige de certa forma, mudanças de hábitos e atitudes, dentre elas podemos citar, gravar videoaulas, tirar dúvidas através de vídeo chamada, disponibilizar material para a família repassar aos filhos. Porém, temos que ter consciência que avaliar nossos alunos se torna um desafio, temos que ter conhecimento para poder avaliar nossos alunos de forma coerente e responsável, para isso, devemos adquirir as competências digitais que englobam habilidades pedagógicas, de cidadania digital e de desenvolvimento profissional.

NOME: JUNIOR DUARTE DO NASCIMENTO
ESCOLA: MARILDA GOUVEIA VIANA
FUNÇÃO: PROFESSOR

Mais que atribuir uma nota, a avaliação qualitativa visa desenvolver conhecimentos, competências e habilidades de forma consistente e respeitando o tempo e o processo de cada aluno, além de trabalhar valores como responsabilidade e autonomia. Ainda que mais difícil, torna-se cada vez mais necessária no atual momento, quando mais que nunca nos é exigido engajamento, autocrítica e revisão das nossas próprias atitudes.

Maria Antônia Alves de Andrade, escola Samuel Barreia, Rio Branco.
Na minha opinião, não existe resposta pronta para a pergunta sobre como fazer avaliação qualitativa, o que existe são caminhos possíveis, cada educador deve perceber qual o melhor a seguir. É necessário reconhecer que uma mudança efetiva na avaliação escolar pode acontecer de fato por meio de políticas públicas adequadas a nossa realidade, ao nossos métodos de ensino.

Sou a professora Maria Silvânia do Carmo Rocha, trabalho com as séries iniciais na escola Ilka Maria de Lima em Rio Branco.
Sabemos que a avaliação qualitativa não é mais só uma nota ou ainda um conceito resultante de um teste realizado. Mas a consideração do processo  de ensino -aprendizagem é de forma contínua, cumulativa e sistemática. Quando falamos de avaliação sabemos que é sempre um tema espinhoso para os profissionais da educação. Contudo, sabemos que o conhecimento deve ser construído e aperfeiçoado ao longo do tempo. E pra  que isso aconteça, se faz necessário ter um ponto de partida e ainda usa -lo como instrumento para aperfeiçoar -lo.
Nos tempos atuais nos utilizamos dos conhecimentos prévios de cada educando e trabalhamos de forma sucinta e agradável para que os mesmos possam obter conhecimento, e isso através de conteúdos aprazíveis que envolvam e despertem o interesse das crianças.
E nesse momento a tecnologia tem sido um dos maiores cooperadores para o pleno desenvolvimento do educando como um todo.

Sou Maria Célia Mourão da Silva Castro, Assessora Pedagógica do Núcleo de Educação de Tarauacá- 1º ao 5º ano
      A avaliação qualitativa é um processo contínuo. Quando presente no cotidiano escolar, adquire uma importância determinante, principalmente, porque requer, “tanto de quem aprende quanto de quem ensina, uma postura de responsabilidade, autonomia e atitude crítica perante a própria conduta e os conhecimentos a serem adquiridos”.
     Assim, para uma avaliação qualitativa eficaz, faz-se necessário, adotar na prática pedagógica, ações, como: fazer análises mais precisas sobre a evolução da criança, comparar tarefas e estabelecer relações entre respostas. Dessa forma, o docente acompanha a sua turma, investigando, observando e tendo a convicção de que os erros e acertos da criança devem ser levados em consideração, pois indicam o caminho percorrido e oferecem informações riquíssimas para o professor, principalmente, sobre a necessidade de planejar  estratégias mais adequadas ao alcance dos objetivos de ensino estabelecidos para o ano/ série, assim, as crianças terão condições para  avançarem em seus conhecimentos.
      Diante disso, a relação escola e família tem sido imprescindível na execução das atividades não presenciais, pois tal parceria vem auxiliando os docentes a realizarem uma avaliação qualitativa dos seus alunos, visto que com as mídias digitais, pais, professores e crianças interagem, seja para tirar dúvidas, realizar explicações ou devolutivas das atividades, considerando as peculiaridades do momento em que vivemos.
     Vale destacar, que nem todas as crianças são atendidas com aulas online, por não ter acesso a internet, mas as equipes gestoras das escolas buscaram alternativas, e  as atividades impressas tem sido uma delas.

Cristiane Henrique da Silva Frota,professora do 2 ano na escola Clarisse Fecury.
Vemos quão importante é a avaliação qualitativa, pois é, através dela que passamos a compreender a criança em sua totalidade.considero a avaliação qualitativa a mais importante ,pois engloba o todo no processo de ensino aprendizagem de forma continua,cumulativa e sistemática.Hoje estamos passando por um período difícil causado pela pandamia,tivemos que enfrentrar novos desafios,nos reinventar enquanto profissionais,e utilizarmos as varias forams de tecnologias e recursos para disponibilizar aulas on line e matérias de qualidade para os nossos alunos,por esse motivo tevemos ter um olhar mais atento no processo de avaliação tendo o cuidado e o zelo de valorizar o desempenho dos nossos alunos .

Na avaliação qualitativa, o que é levado em conta não é mais somente uma nota ou conceito resultante de algum teste realizado, mas a consideração do processo de ensino - aprendizagem de forma contínua, cumulativa e sistemática. Não se restringe aos pontos “de qualitativo” comumente utilizados por muitas escolas nem está centrada simplesmente em características do comportamento do aluno. Muito complexo, esse tipo de avaliação requer, tanto de quem aprende quanto de quem ensina, postura de responsabilidade, autonomia e atitude crítica perante a própria conduta e os conhecimentos a serem adquiridos.
Para uma avaliação qualitativa eficaz, é necessário que os sujeitos envolvidos no processo questionem a relação ensino - aprendizagem na qual estão inseridos e identifiquem os conhecimentos construídos. Mas nesse momento de isolamento social que estamos vivendo por conta da pandemia do civd-19 fica bem mas difícil desenvolvermos nos alunos um ensino- aprendizagem eficaz, pelo fato dos mesmos não disporem de recursos adequados como uma internet de qualidade e ou computadores, tabletes ou notebooks.

Sou Ana Cleide da Silva Lima, estou Coordenadora de Ensino da Escola Maria Lima de Souza.
A qualidade é algo que permite reconhecer diferenças. Ou seja, a qualidade tem a capacidade de determinar a natureza daquilo que está sendo qualificado. Em se tratando de ambiente cotidiano escolar essa qualidade refere-se tanto à proposta em si - métodos, técnicas, materiais, conteúdos – quanto aos sujeitos ou grupos aos quais se dirige. Portanto, as avaliações qualitativas centram-se em todo o processo de ensino-aprendizagem, e requerem um diagnóstico desse processo.
Assim sendo, na avaliação qualitativa, o que é levado em conta não é somente uma nota ou conceito resultante de algum teste realizado, mas a consideração do processo de ensino-aprendizagem de forma contínua, cumulativa e sistemática. Esse tipo de avaliação requer, tanto de quem aprende quanto de quem ensina postura de responsabilidade, autonomia e atitude crítica perante a própria conduta e os conhecimentos a serem adquiridos. Ela é bem mais complexa e exige um comprometimento muito maior dos sujeitos e visa desenvolver conhecimentos, competências e habilidades de forma consistente e respeitando o tempo e o processo de cada indivíduo, além de trabalhar valores como responsabilidade e autonomia. No entanto, torna-se cada vez mais necessária no atual estado de desenvolvimento da nossa sociedade, nesse tempo de Pandemia de Covid-19, quando mais que nunca nos é exigido engajamento, em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos para que se continue a aprender.

O uso do método de avaliação qualitativa, a que se preocupa mais com os aspectos de aprendizagem; e a quantitativa que valoriza a abordagem com classificações por meio de números, conceitos e medição de aprendizado, pode gerar impactos nos resultados educacionais dos estudantes. Dependendo da utilização, os efeitos podem refletir de forma negativa na formação dos discentes, caso sejam aplicadas tradicionalmente.

Por isso devemos nos atentar para observar o aluno atentamente; registrar todas as informações relevantes; realizar avaliações diagnóstica; Organizar em portfólios as atividades desenvolvidas; e propor a autoavaliação aos alunos.

Uma boa dica para a escolha de métodos de avaliação é conhecer de maneira profunda a realidade da turma a qual trabalhamos traçando um perfil geral. Os processos avaliativos devem ser complementares, ou seja, é importante utilizar tanto aspectos qualitativos quanto quantitativos, mas sempre valorizando as características da turma e de cada estudante.

É importante ter a consciência de que medir o conhecimento por meio de conceitos e números de forma predominante pode gerar uma avaliação superficial e equivocada do aluno, pois cada um apresenta suas próprias características e limitações, aprendendo e se desenvolvendo de forma diferenciada.

Ou seja, o tempo de uma criança aprender pode ser diferente de outra, porém, isso não revela algo determinante na aprendizagem delas, mas traça percursos diferentes até que se alcance o objetivo pretendido.

Dessa forma, a avaliação deve ser processual e flexível às limitações e potencialidades de cada um para que nenhum procedimento adotado se sobreponha ao outro e todos os aspectos sejam considerados integralmente.

Existem várias possibilidades para adoção de métodos de avaliação quantitativa e qualitativa na escola que poderão inovar nossas práticas pedagógicas e tornar nosso trabalho mais eficiente e coerente às subjetividades de nossos alunos.

Se avaliar em sala de aula, com aulas precenciais, não é uma tarefa fácil, levando em consideração todos os métodos citados, imagina nesse periodo de Covid -19.

Aí que requer muito cuidado: enquanto a mídia vai sendo inundada pelo discurso de que a educação online é um caminho sem volta, capaz de substituir aulas presenciais, as Ciências da Aprendizagem são claras em demonstrar que não.

Há também o desafio da equidade. Em nossa região os alunos mais carentes não têm como seguir cursos online. Além de terem menor acesso a internet e computadores em casa, eles dispõem de menor espaço físico para assistir a aulas virtuais.

Sair do presencial para o online requer mais que colocar slides na rede, planejar atividades em portais ou filmar-se diante de uma câmera. Afinal, educação não se resume ao simples depósito de informação na cabeça do estudante.

Estudos educacionais já mostraram que aulas que promovem investigação, construção coletiva do conhecimento e colaboração entre os alunos trazem resultados melhores e mais duradouros. E isso é difícil de ser feito a distância sem que haja um trabalho de redesenho e adaptação curricular, em especial com crianças do ensino fundamental I.

Para garantir que nossos alunos continuem aprendendo em meio ao isolamento físico, social e ao fechamento de escolas, as minhas alternativas são: Diversificar, podendo envolver o aluno na criação das novas aulas para outros alunos ou para seus colegas de classe, criando e disseminando conteúdos digitais; Fazer construir conhecimento, não só absorvê-lo, em vez de somente assistir a vídeos ou fazer exercícios, eles devem usar o potencial das ferramentas, tanto online quanto offline, para construírem invenções, teorias e explicações. Não é tanto sobre responder certo, mas como você chega até a resposta. Em vez de comemorar quando a criança dá a resposta certa, comemore junto quando ela teve uma ideia nova de como resolver um problema; Valorizar saberes e ir onde o aluno está, o aprendizado é mais eficaz quando é relevante para o aluno e quando é alinhado com sua cultura e comunidade. Fazer mais projetos, tentando aproximar os temas da realidade e da cultura dos alunos. Muitas crianças estão em casa com seus familiares, que podem ter conhecimentos e talentos diversos. Envolvê-los, com respeito e cuidado, pode contribuir para um ambiente mais propício à aprendizagem; Reduzir o Currículo, a máxima do "menos é mais" deve ser aplicada. Mais vale promover poucas experiências realmente significativas que acelerar as aulas para dar todo o conteúdo. Ninguém vai conseguir reproduzir salas de aula de oito disciplinas em casa. Cobrir o conteúdo não é garantia de aprendizado; Pensar em todos os alunos, há que se pensar se todos têm conhecimento e suporte suficiente para usar aparatos digitais. Um sistema online que não é para todos vai apenas aumentar desigualdades; Devemos usar o momento para aprender, é necessário que cada um de nós educadores registremos tudo o que está acontecendo e reflitamos sobre o que deu e o que não deu certo. Além disso, compartilhe seu conteúdo, atividade de aula e experiência com outros educadores, familiares e alunos, também é importante, este é um momento de colaborar. Nem todas as escolas e redes de ensino terão condições de treinar educadores, resolver carências infraestruturais e desenvolver programas de qualidade do dia para a noite, atendendo às necessidades dos alunos com equidade; Uma opção igualmente válida para as escolas que estão com suas portas fechadas pode ser simplesmente antecipar as férias do meio do ano, ou alterar o calendário. É preferível dar tempo e espaço a alunos e suas famílias a colocar na rua um programa aquém do que eles merecem, aumentando as inevitáveis e graves tensões familiares que todos nós atravessamos.

Já dizia o nosso educador maior, Paulo Freire: educação é sobretudo diálogo, é sobretudo como aprender a mudar o mundo. Diante de uma crise desse tamanho, talvez valha a pena uma hora a menos de conteúdo, e uma hora mais de sonhar um mundo melhor.

Sou Rosilene Moura, coordenadora de Ensino da escola Rural Santa Rita, no município de Cruzeiro do Sul. O uso do método de avaliação qualitativa, a que se preocupa mais com os aspectos de aprendizagem; e a quantitativa que valoriza a abordagem com classificações por meio de números, conceitos e medição de aprendizado, pode gerar impactos nos resultados educacionais dos estudantes. Dependendo da utilização, os efeitos podem refletir de forma negativa na formação dos discentes, caso sejam aplicadas tradicionalmente.

Por isso devemos nos atentar para observar o aluno atentamente; registrar todas as informações relevantes; realizar avaliações diagnóstica; Organizar em portfólios as atividades desenvolvidas; e propor a autoavaliação aos alunos.

Uma boa dica para a escolha de métodos de avaliação é conhecer de maneira profunda a realidade da turma a qual trabalhamos traçando um perfil geral. Os processos avaliativos devem ser complementares, ou seja, é importante utilizar tanto aspectos qualitativos quanto quantitativos, mas sempre valorizando as características da turma e de cada estudante.

É importante ter a consciência de que medir o conhecimento por meio de conceitos e números de forma predominante pode gerar uma avaliação superficial e equivocada do aluno, pois cada um apresenta suas próprias características e limitações, aprendendo e se desenvolvendo de forma diferenciada.

Ou seja, o tempo de uma criança aprender pode ser diferente de outra, porém, isso não revela algo determinante na aprendizagem delas, mas traça percursos diferentes até que se alcance o objetivo pretendido.

Dessa forma, a avaliação deve ser processual e flexível às limitações e potencialidades de cada um para que nenhum procedimento adotado se sobreponha ao outro e todos os aspectos sejam considerados integralmente.

Existem várias possibilidades para adoção de métodos de avaliação quantitativa e qualitativa na escola que poderão inovar nossas práticas pedagógicas e tornar nosso trabalho mais eficiente e coerente às subjetividades de nossos alunos.

Se avaliar em sala de aula, com aulas precenciais, não é uma tarefa fácil, levando em consideração todos os métodos citados, imagina nesse periodo de Covid -19.

Aí que requer muito cuidado: enquanto a mídia vai sendo inundada pelo discurso de que a educação online é um caminho sem volta, capaz de substituir aulas presenciais, as Ciências da Aprendizagem são claras em demonstrar que não.

Há também o desafio da equidade. Em nossa região os alunos mais carentes não têm como seguir cursos online. Além de terem menor acesso a internet e computadores em casa, eles dispõem de menor espaço físico para assistir a aulas virtuais.

Sair do presencial para o online requer mais que colocar slides na rede, planejar atividades em portais ou filmar-se diante de uma câmera. Afinal, educação não se resume ao simples depósito de informação na cabeça do estudante.

Estudos educacionais já mostraram que aulas que promovem investigação, construção coletiva do conhecimento e colaboração entre os alunos trazem resultados melhores e mais duradouros. E isso é difícil de ser feito a distância sem que haja um trabalho de redesenho e adaptação curricular, em especial com crianças do ensino fundamental I.

Para garantir que nossos alunos continuem aprendendo em meio ao isolamento físico, social e ao fechamento de escolas, as minhas alternativas são: Diversificar, podendo envolver o aluno na criação das novas aulas para outros alunos ou para seus colegas de classe, criando e disseminando conteúdos digitais; Fazer construir conhecimento, não só absorvê-lo, em vez de somente assistir a vídeos ou fazer exercícios, eles devem usar o potencial das ferramentas, tanto online quanto offline, para construírem invenções, teorias e explicações. Não é tanto sobre responder certo, mas como você chega até a resposta. Em vez de comemorar quando a criança dá a resposta certa, comemore junto quando ela teve uma ideia nova de como resolver um problema; Valorizar saberes e ir onde o aluno está, o aprendizado é mais eficaz quando é relevante para o aluno e quando é alinhado com sua cultura e comunidade. Fazer mais projetos, tentando aproximar os temas da realidade e da cultura dos alunos. Muitas crianças estão em casa com seus familiares, que podem ter conhecimentos e talentos diversos. Envolvê-los, com respeito e cuidado, pode contribuir para um ambiente mais propício à aprendizagem; Reduzir o Currículo, a máxima do "menos é mais" deve ser aplicada. Mais vale promover poucas experiências realmente significativas que acelerar as aulas para dar todo o conteúdo. Ninguém vai conseguir reproduzir salas de aula de oito disciplinas em casa. Cobrir o conteúdo não é garantia de aprendizado; Pensar em todos os alunos, há que se pensar se todos têm conhecimento e suporte suficiente para usar aparatos digitais. Um sistema online que não é para todos vai apenas aumentar desigualdades; Devemos usar o momento para aprender, é necessário que cada um de nós educadores registremos tudo o que está acontecendo e reflitamos sobre o que deu e o que não deu certo. Além disso, compartilhe seu conteúdo, atividade de aula e experiência com outros educadores, familiares e alunos, também é importante, este é um momento de colaborar. Nem todas as escolas e redes de ensino terão condições de treinar educadores, resolver carências infraestruturais e desenvolver programas de qualidade do dia para a noite, atendendo às necessidades dos alunos com equidade; Uma opção igualmente válida para as escolas que estão com suas portas fechadas pode ser simplesmente antecipar as férias do meio do ano, ou alterar o calendário. É preferível dar tempo e espaço a alunos e suas famílias a colocar na rua um programa aquém do que eles merecem, aumentando as inevitáveis e graves tensões familiares que todos nós atravessamos.

Já dizia o nosso educador maior, Paulo Freire: educação é sobretudo diálogo, é sobretudo como aprender a mudar o mundo. Diante de uma crise desse tamanho, talvez valha a pena uma hora a menos de conteúdo, e uma hora mais de sonhar um mundo melhor.

Dianny Fernandes N. Campos de Souza, Escola Anita Garibaldi, professora.

A Avaliação Qualitativa é um processo no qual a aprendizagem é analisada sob uma ótica contínua e cumulativa, visando assim minimizar as desigualdades e fortalecer a equidade. É fundamentada em princípios onde cada conquista e avanço do educando é analisada, valorizada e considerada no processo avaliativo. Ela vem de encontro com a Avaliação Quantitativa pautada em erros e acertos por meio de uma ou mais ferramentas de avaliação seja quinzenal, mensal ou bimestral. Ao que parece toda aprendizagem é focada para tal fim, essa prática tem força e está enraizada em várias instituições de ensino. Sobre isso quero abrir um "parênteses" e questionar o seguinte: O empenho dos educadores em realizar um trabalho voltado para a Avaliação Qualitativa esbarra quando o aluno ao chegar no 3 ano do Ensino Médio precisa realizar o ENEM. O que é o ENEM se não apenas uma Avaliação Quantitativa onde inúmeros jovens são medidos, classificados e organizados baseados em notas, ou melhor, pontuação?
A prática docente caminha junto com o PPP das escolas uma vez que são analisados e construídos em parceria, colaboração e ideias de todos, isso facilita para que todo o corpo docente tenha a visão da valorização de cada avanço cognitivo dos discentes, mediante análises individuais, portfólios, registros de desenvolvimento do aluno. Isso demonstra mediante evidências toda a jornada da aprendizagem de cada educando. Dessa forma a Avaliação ganha uma significado, uma função e não apenas algo autoritário e muitas vezes usado com um cunho punitivo. Na Avaliação Qualitativa há uma preocupação com a aprendizagem para além das quatro paredes de uma sala de aula, ela é uma aprendizagem para vida desenvolvendo todos os níveis possíveis das habilidades previstas pela BNCC.
Referente ao desafio das aulas remotas usando o entendimento de Luckesi posso afirmar duas coisas a Avaliação Qualitativa nunca foi tão empregada como atualmente, uma vez que precisamos olhar com outros olhos todo o esforço, empenho e dedicação empregado em cada atividade. O mínimos detalhes se tornaram extremamente importantes, a interação, as perguntas, a assiduidade na devolutiva das tarefas, mandar áudios tirando dúvidas, telefonemas, tudo é valorizado em outra proporção. Acredito também que a Competência 5 da BNCC: "Cultura Digital — Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. Objetivo: Comunicar-se, acessar e produzir informações e conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo de autoria". Nunca foi tão presente como hoje em virtude da pandemia, podemos não está desenvolvendo tal competência no máximo, mais que ela tornou-se presente e fundamental é inegável.

Professora: Séfora Paula de Lima Holanda
Escola: Henrique Lima
Professora do Ensino Especial – Mediadora


A importância da avaliação qualitativa no ambiente cotidiano da escola e ainda neste período emergencial de Covid-19.


O ensino e a investigação são agentes que não podem ser considerados individualmente, sem que se estabeleça alguma ligação decorrente entre os dois. Por lado, investigação é sempre investigação. As modalidades de avaliação qualitativa norteiam o processo de avaliativo. A formativa e somativa procuram dar sentido à avaliação em sua função de intermediar as oportunidades de aprendizagem com a aprendizagem como fato consumado. Podemos entender de acordo com o conteúdo de estudo disponível no modulo III, que os instrumentos de avaliação não constituem apenas em somatórios de notas, mas quando utilizados, podem contribuir nas ofertas de dados importantes, como apoio à melhoria do ensino e na identificação do nível de desempenho tanto do professor quanto do aluno, com vistas à aprendizagem. Considerando esse período emergencial de Covid-19, avaliação qualitativa será de práticas e modalidades diferenciadas, a qual os professores ainda estão se adaptando com a nova realidade. De acordo com “A Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro, publicada pelo Ministério da Educação, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)”, um dos seus princípios:  VII - garantia de padrão de qualidade”. Portando os professores deverão garantir essa qualidade de ensino e avaliação, em uma consecução satisfatória do processo de ensino-aprendizagem.
De qualquer modo, o bom senso sempre deve prevalecer no processo avaliativo, tentado buscar implementações e fazer cronogramas para assegurar a qualidade com vistas a resultados positivos.

É sabido que um dos princípios constituintes da educação é formar alunos críticos e reflexivo de sua própria realidade . Assim , percebe -se que isso só pode se tornar possível por meio de uma educação pautada na qualidade , antes de tudo - visando o desenvolvimento pleno do educando . Para tanto , para que tal anseio seja efetivado faz-se necessário que a avaliação não priorize apenas os resultados ( aspectos quantitativos ) mas , sobretudo , que todo o processo seja considerado com enfoque na investigação, sondagem e conhecimentos prévios dos educandos . A importância da avaliação QUALITATIVA centra-se exatamente em um ensino aprendizagem que valorize os conhecimentos construídos do alunado e as dificuldades que estes apresentam durante todo o processo pedagógico . Dessa forma, esse acompanhamento rotineiro torna-se um eixo orientador para que o professor observe e redimensione seu planejamento de modo a sanar as dificuldades que outrora foram apresentadas pelos discentes . Outrossim, o aluno estará sendo assistido em toda sua completude , sendo valorizado pela sua cultura, conhecimento prévio , sucessos e insucessos .

Francicley de Melo Marques
Professor de Educação Física
Escola Franklin Roosevelt
Plácido de Castro

A Avaliação qualitativa é sem dúvidas muito importante e mais eficaz acerca do processo de ensino aprendizagem, não somente no acompanhamento da evolução dos nossos alunos, mas também para avaliarmos nossas práticas pedagógicas e assim termos um norte para evoluirmos.
O acompanhamento a distância é um desafio, mas o feedback é gratificante principalmente as interações através de plataformas digitais, a interação, as descobertas de novas tecnologias e meios de educar e ser educado.

Edinar Alves de Souza. Escola Clarisse Fecury. Rio Branco-AC
É um processo de ensino aprendizagem, uma análise.
Há uma necessidade de uma avaliação contínua , cumulativa e sistemática do desempenho do aluno ao longo do período.

Me chamo Ana Paula Lima da Silva, Sou professora da disciplina de Arte.
Na arte, o professor procura avaliar o envolvimento do aluno nas atividades e a sua criatividade em suas criações. Buscando sempre compreender a visão do mesmo em relação ao mundo, dessa forma a avaliação torna-se qualitativa, quando o produto final não é o mais importante, e sim, o processo de criação e aprendizagem e o tempo dedicado ao trabalho, buscando sempre avaliar a criatividade e com isso, deixando o aluno livre para se expressar através de suas criações artísticas, sem pré-julgamento dessa forma o aluno não se sentiria obrigado a entregar um resultado final. Esses são os pontos mais importantes na minha visão dentro da minha disciplina, o processo de envolvimento com os trabalhos realizados e o seu comprometimento com a disciplina.
Nesse momento em que nos encontramos em uma pandemia é um momento que a forma mais correta de avaliação é a qualitativa, o momento atual exige um pouco de flexibilidade no ensino, dessa maneira buscando compreender e avaliar de maneira mais ampla.

Sou Silvangela Oliveira Teixeira trabalho na Escola Estadual de Ensino Fundamental l Plácido de Castro em Xapuri Acre.
A avaliação qualitativa deve estar presente em todo o processo de ensino aprendizagem. Identificando assim os conhecimentos adquiridos e construídos, revelando também as dificuldades encontradas durante essa primeira etapa.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nos trás bem explicito prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Nesta fase que estamos enfrentando alunos e professores estão se ajustando dentro dos recursos tecnológicos (internet) para interagir e trocar conhecimentos onde possam fazer com que aconteça o ensino e aprendizagem dentro dos objetivos estipulados por cada professor.  Lembrando que é necessário fazer um analise conforme o acesso de cada aluno para que prevaleça a aprendizagem contínua entre os envolvidos.
Acredito que o objetivo maior  neste momento, seja que o educando aprenda de fato. É viável uma visão compreensiva e reflexiva para determinar uma avaliação qualitativa. Durante essa pandemia, devemos perceber o esforço que ambos estão colocando para que aconteça o ensino.
Existe sim a diversidade de instrumentos tecnológicos a serem usados para avaliar e acompanhar a aprendizagem dos alunos. É importante  que o docente veja a possibilidade que os alunos tem e procure sempre fazer com que haja uma participação igualitária entre todos, assim acontecerá a equidade e no final desta pandemia a aprendizagem tenha acontecido de forma satisfatória e proveitosa.

Boa noite!
Sou Maria Roseli Gomes da Silva, estou gestora da Escola Imaculada Conceição, Feijó.
Durante muito tempo a maioria das escolas, considerava que avaliar a aprendizagem do aluno era atribuir uma nota após a realização de vários testes, exames e outros instrumentos aos quais estávamos habituados e que media somente a capacidade do aprendiz. A própria legislação educacional brasileira, desde a Lei de Diretrizes e Bases, aponta para a necessidade de uma “avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais” (Lei 9394/96, art. 24, inc. V, alínea a). Nos dias atuais, a avaliação qualitativa no ambiente escolar ocorre de várias maneiras, realizamos a diagnóstica, para ter noção do que o aluno já sabe, em seguida planejamos situações onde o aluno é desafiado, e no momento do desafio ele está sendo avaliado. Procura se também avaliar as afinidades do aluno no desenvolvimento das atividades, na sala de aula ou fora dela. E ao trabalhar com alunos dos anos inicias, o professor deve ter em mente a importância da formação de pequenos grupos para um resultado mais efetivo. Além disso, é essencial que o professor foque em atividades experimentais que façam com que os alunos consigam visualizar o que está sendo trabalhado. Precisamos também assegurar que nossos alunos tenham as mesmas oportunidades de aprendizagem, ter empatia em acolher as diferenças, reconhecendo que cada aluno é único, que vivem contextos próprios e aprendem de formas diferentes e, muitos terão dificuldades em fazer as atividades propostas por não entenderem os conteúdos que foram trabalhados nas aulas presenciais e precisamos evitar que fiquem para trás, afinal a avaliação é mais que uma exigência legal é um direito que precisa ser assegurado a todos.
Diante do cenário atual a avaliação qualitativa está presente nas aulas virtuais, através da observação, das leituras das atividades enviadas por nossos alunos: vídeos, áudios, questionamentos escrito no grupo de WhatsApp no momento da atividade proposta. Verificar se o aluno aprendeu de fato, diagnosticar qual dificuldade ele tem, e elaborar estratégias para que este aluno consiga o esperado. Não é fácil, sabemos a dificuldade que enfrentamos na escola, em muitos aspectos. Como vivemos agora neste período emergencial do Covid-19, de distanciamento social, estamos passando por um momento que nos dá insegurança e que muito de nós sente dificuldade em inovar seus métodos de ensino, rever os instrumentos de avaliação e adotar alternativas que estimulem mais a participação ativa dos alunos, desenvolvendo a reflexão, responsabilidade e autonomia, que são instrumentos primordiais para obtermos um resultado satisfatório nesse novo meio de ensino, a distância. No entanto, temos que seguir firmes e sempre buscar sermos melhores para nós e nossos alunos.
Portanto, a avaliação é um processo que deve ser incorporado à prática do professor, em que todas as experiências, manifestações, vivências, descobertas e conquistas dos alunos devem ser valorizadas, com o objetivo de revelar o que eles já têm e não o que lhe falta. E meio a tudo isso, os alunos vão voltar depende de como estamos estreitando a comunicação com eles neste momento, de como estamos mostrando a eles que escolas não são quatro paredes, nem somente a relação física. Dependem de mostrarmos que a escola é um conjunto de sentimentos, emoções, sensações e também de aprendizado.

E.E.E.F.M. Franklin Roosevelt
Kátia Cilene de Oliveira
Professora

A avaliação qualitativa tem como objetivo diagnosticar em que nível de aprendizagem cada aluno se encontra. Para uma avaliação de qualidade, é fundamental a participação e o desempenho dos alunos nas atividades propostas. Neste período emergencial de Covid-19, passamos a utilizar o uso da tecnologia para darmos continuidade aos trabalhos desenvolvidos em sala.

No processo de ensino-aprendizagem temos que levar em conta o valor da pessoa, ou seja a avaliação será feita de forma qualitativa, prevalecendo sobre os aspectos quantitativo, não só atribuir pontos ou nota para o discente.

mua escreveu:No processo de ensino-aprendizagem temos que levar em conta o valor da pessoa, ou seja a avaliação será feita de forma qualitativa, prevalecendo sobre os aspectos quantitativo, não só atribuir pontos ou nota para o discente.

Olá!
Tem razão, objetivo é valorizar os conhecimentos dos alunos e não somente atribuir notas. Por esse motivo é tão importante discutir o papel da avaliação escolar no cotidiano do aluno.

Mariana Benedita Pinto da Silva
Escola Vicente Celso Brandão- Feijó

A avaliação da aprendizagem escolar ao longo dos anos tem sido tema de estudo e muita reflexão, em busca de encontrar caminhos para a melhoria do processo de Ensino e Aprendizagem. Dessa forma a prática avaliativa apresenta-se como um desafio que exige do professor em sua prática pedagógica , verificar continuamente, se as propostas de atividades por ele planejadas, tem contribuído para a construção do conhecimento do aluno de forma significativa.
Avaliar qualitativamente significa não perder de vista todo o percurso percorrido pelo aluno na construção do seu conhecimento, é estar atento a todos os erros e acertos do aluno, isso assegura  um melhor prognóstico para os próximos passos e direcionamento do processo de ensino e aprendizagem.