Módulo I (04 a 08 de maio) - Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes do Acre

Meu nome é Rosemari Presser Savoff de Souza e Silva, trabalho como professora na escola estadual João Calvino. escola estadual Carlos Vasconcelos e na escola estadual Lorival Pinho.

Como professora há muitos anos, creio que a parte mais importante no ensino é conhecer o aluno e se adequar ao tempo e modo de aprendizagem. Claro que é extremamente difícil se adequar a todos os alunos, mas sempre tento me moldar de modo a abordar o maior número possível a fim minimizar os possíveis prejuízos. Reconheço ao passar dos anos, em minha experiência, que os alunos tendem a responder melhor a aulas mais dinâmicas, onde participam ativamente como em debates, projetos sociais e apresentações.

Desta forma, ao meu ver, a avaliação escolar se torna extremamente importante, não só para medirmos o quanto cada aluno absorve do conteúdo, mas para termos um retorno do método de ensino que estamos utilizando. Assim, se a maior parte da avaliação tiver um resultado positivo, sabemos que o método utilizado é eficaz. Caso contrário, precisamos rever o que estamos fazendo e buscar um novo modo para ensinar aos alunos e ter um maior aproveitamento do conhecimento.

Lilia Daniele Souza da Silva, professora de língua espanhola nas escola Paulo Freire e escola presbiteriana João calvino.
Nas escolas em que trabalho, costumo realizar atividades onde os alunos possam participar expressando seus entendimentos e seus posicionamentos perante ao tema  trabalhado, gosto que realizar atividades orais , trabalhos em grupos onde eles possam debater e expor sua opiniões. desta forma consigo avaliar desenvolvimento do aluno durante as aulas.

Nívea Maria Freitas de Souza, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental II do Colégio Militar Dom Pedro II – Unidade de Cruzeiro do Sul.
De acordo como os estudos realizados no módulo I, a avaliação da aprendizagem deve considerar todo o cotidiano de sala de aula, sendo dinâmica, continua, permanente e cumulativa. Segundo Luckesi, a avaliação “...é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.” Para Jussara Hoffemann, avaliação “é a reflexão permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento... é ação-reflexão”.
Com o passar dos anos de experiência com a docência, aprendi que a avaliação deve ser processual, e continua. Confesso que esse meu aprendizado foi lento, pois existe um abismo entre a forma que a minha geração foi avaliada, lá nos anos 80 e 90, e a forma que buscamos avaliar hoje. E, alguns traços do processo de ensino e aprendizagem que recebemos permeiam nosso trabalho, especialmente nos primeiros anos de carreira. Hoje compreendo que cada aluno é um universo a parte e que devemos considerar todo o trajeto realizado por ele na sala de aula, avanços e retrocessos, porque cada um aprende do seu jeito e no seu tempo. A forma como avalio e os resultados que obtenho são o retrato fiel do meu trabalho.

Meu nome é Sâmia do N. Mendonça Brito, trabalho como professora na escola estadual João Calvino. escola estadual Clínio Brandão e na escola estadual Marina Vicente.

É necessário um conhecimento  prévio  de cada aluno  para que possamos  acompanhar esse processo de avaliação
A avaliação é um processo contínuo, por isso deve ser projetada para acompanhar a aprendizagem, identificando as conquistas diante do desenvolvimento real do aluno. Uma avaliação inicial traz para o professor as características e o suporte necessário para que ele possa desenvolver o planejamento de acordo com as características de seus alunos.

Ao analisarmos o processo de avaliação de um aluno nós precisamos exercer  mais do que o papel de educador e ter em mente que nossas atitudes podem levar nosso aluno ao horizonte do conhecimento ou fazê-lo perder-se cada vez mais, mesmo que a nós possamos perceber que o aluno aparenta estar desinteressado precisamos trazê-lo para o mundo da criatividade, dos sonhos que se realizam e podem ocasionar grandes realizações através do conhecimento.

Meu nome é Luzia de Jesus Paiva Gomes, trabalho na escola Argentina Pereira Feitosa em Capixaba e ministro aulas da disciplina de História na referida instituição de ensino. Respondendo ao que foi questionado, pelo que entendi na visão de Hoffmann, o professor precisa se desfazer da cultura que faz uso da avaliação com um caráter punitivo e para tanto é necessário deixar de lado a visão do professor como sendo o único detentor do conhecimento e mudar o olhar que temos sobre o nosso aluno e reconhecer que o mesmo traz consigo uma gama de conhecimentos e o professor enquanto mediador terá o trabalho de dar significado ao que ele já sabe, orientando-o a estabelecer uma relação desses conhecimento com o que está proposto no currículo. Dessa forma quando Hoffmann diz que 'o professor precisa caminhar junto com o educando" está propondo que a avaliação seja contínua e global, na qual é necessário conhecer nosso aluno e usar a avaliação como um mecanismo de interação entre professor-aluno, para a partir disso, obter um diagnóstico da sua condição de aprendizagem, planejando estratégias para que ele avance no seu processo de aprendizagem. Então a forma adequada de avaliar o aluno é antes demais nada conhecer a realidade desse aluno e fazer uso da avaliação mediadora que leve em consideração a realidade que o aluno estar inserido.

Maria Débora de Oliveira Moura - Gestora da Escola João Ribeiro de Tarauacá

O aluno passa por um processo de avaliação constante então a avaliação não deve priorizar apenas o resultado, pelo contrário, deve buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica onde os erros e acertos devem servir para demonstrar como o aluno está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que estão sendo adquiridos, orientando o professor de forma que possa planejar as atividades de acordo com as dificuldades dos alunos. Conforme o momento vivido pela turma, as características dos alunos e a sua situação na sala de aula, diferentes formas de avaliação podem ser utilizadas. Cada ferramenta se adequa mais a um ou a outro conteúdo abordado e a cada um dos estágios de ensino dos alunos a serem avaliados.

Sou Ana Carolina Jordão, professora de Ciências do 6º e 7º ano. Eu enquanto educadora ou mediadora do conhecimento, devo realizar o conhecimento prévio de meus estudantes para desenvolver estratégias de conhecimento na área de Ciências, e após fazer a relação do que eles sabem com o que devem aprender será possível obter bons resultados na avaliação.
Na área de Ciências é possível associar conteúdos com a pratica, através de observações e experimentos, como a fabricação de bolos, pizzas usando os termos técnicos, tais como reagente, temperatura, combustão, produto, além da coleta de informações científicas, quanto aos benefícios das ervas medicinais com apresentação em portifólios, que podem ser apresentados em projetos como "Família na Escola".

Jaciene Ribeiro Soares Dalmolin
José Ribamar Batista
Professora de Língua Portuguesa


Quando pensamos em ensino integral, temos que trabalha o aluno como um todo. De modo que a avaliação não deve estar limitada apenas a aspectos cognitivos. A escola de tempo integral José Ribamar Batista tem a preocupação de tratar os jovens como seres únicos, os professores se esforçam em respeitar as diferenças existentes entre eles. Assim, cada jovem é levado ao exercício do protagonismo, por diversos mecanismos, como: desenvolvimento do projeto de vida, exercício de liderança, fomentando jogos, gincanas e saraus... No âmbito sala de aula, os jovens são levados a inserirem a comunidade, através de depoimentos, experiencias, etc.

Joelma Lima de souza Monteiro, Professora, escola Presbiteriana João Calvino e Dr. Carlos Vasconcelos.
A avaliação é um processo contínuo, precisa de acompanhamento do professor para o aluno, verificando as dificuldades encontradas nas rotina da sala de aula, do aluno. Hoffmann fala que a avaliação precisa de cumplicidade, professor/aluno, para buscar formas de facilitar a assimilação do conteúdo, pelo professor, mas ao mesmo tempo instigando, do aluno, a capacidade crítica, intelectual, observadora, participativa, etc. Já o aluno precisa perguntar, se esforçar, até informar ao professor da sua dificuldade referente ao conteúdo ou outro empecilho que ele tiver. Faço essa ressalva do aluno informar devido a quantidade de alunos que temos em sala de aula, muitas vezes o professor tentar suprir a necessidade de todos, mas nem sempre é possível, aí a necessidade dessa parceria.
Costumo trabalhar com um pouco de autonomia com meus alunos, passando seminários, pesquisas seguidas de debate, para que eles possam aprofundar seus conhecimentos, críticas e posicionamentos referente ao assunto proposto para a atividade.

A avaliação adequada será feita na medida que o professor considera a pessoa humana e os processos de ensino aprendizagem para além de meras avaliações quantitativas, mas qualitativas. Considerando aspectos sociais, dentro da comunidade escolar e do desenvolvimento pessoal do aluno, acompanhando-o de perto.

Diversificar instrumentos de avaliação é um passo muito importante, para melhorar o processo avaliativo. As provas tradicionais não avaliam corretamente todos os alunos, devido à diversidade cultural e às diferentes formas individuais de aprendizagem, sem contar que diferentes conteúdos merecem diferentes formas de terem a aprendizagem verificada.

Cada aluno possui sua própria forma de aprender, pois não sabemos o que se passa no seu dia a dia. Então, várias coisas podem alterar a sua aprendizagem, seja com determinadas disciplinas ou algo que acontece que pode influenciar no decorrer da avaliação até mesmo nevosismo. Por isso devemos estar ciente que essa avaliação deve ser de forma que não se olhe somente o rendimento do educando, mas , também sua capacidade no decorrer de todas as aulas, buscando observar sua capacidade em diversas maneiras de avaliação!

Siu a professor sandraConforme HOFFMANN (2009), avaliar envolve valor, e valor envolve pessoa. Avaliação é, fundamentalmente, acompanhamento do desenvolvimento do aluno no processo de construção do conhecimento. O professor precisa caminhar junto com o educando, passo a passo, durante todo o caminho da aprendizagem."

Avaliar o aluno nao é apenas o aluno tirar a otima nota devido trabalhos e pesquisas.Avaliacao é um processo onde os conteúdos é de grande importância para avaliar os conhementos previos do aluno onde o mesmo traz consigo próprio. Pois a avaliação é continua e diariamente temos que avaliar. As atividadea devem serem planejadas adequadamente para a turma tenha um bom aparendizado.

Sou a professora Antonia Marileuda do Nascimento Zaire da Escola Presbiteriana João Calvino, Clicia Gadelha e Colégio Militar Tiradentes. Avaliar significa ação provocativa do professor desafiando o educando a refletir sobre as situações vividas, a formular e reformular hipóteses, encaminhando-o a um saber enriquecido, acompanhando o “vir a ser”, favorecendo ações educativas para novas descobertas. A avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no fazer educativo vinculando-a a idéia de qualidade. Hoffmann fala que avaliação é um processo contínuo, precisa de acompanhamento do professor para o aluno, verificando as dificuldades encontradas nas rotina da sala de aula, do aluno. Busco utilizar diversas formas de avaliar aos meus alunos, como: mapa mental, seminários, debates, roda de conversa, com o objetivo de desenvolver a criticidade dos mesmos.

Eldyne Félix, professora da rede pública estadual integral da escola Instituto de Educação Lourenço Filho.

A avaliação da aprendizagem do aluno deve ser durante o processo, fazer com que ele entenda que aprender é o proposito de ele estar ali, naquela sala durante anos de sua vida, mas acontece que os estudantes só se importam com a nota, porque aprendem que a nota nove ou a dez é o que importa, então eles se preocupam com números, não com que está sendo ensinado a eles. Professores dos níveis iniciais tem muitos alunos e, sendo difícil para encorajar e demonstrar a importância da aprendizagem na vida deles para que eles façam as atividades, acabam estimulando a aprendizagem dos estudantes com notas, e assim, ao chegar no ensino médio, eles ainda matem a ideia de notas na frente da aprendizagem, e não percebem que são avaliados durante todo o tempo dentro da sala de aula. Sendo dificultoso tirar da cabeça deles, que aprender é tão importante quanto a nota que eles recebem no final dos bimestres.

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